Com o interessante título “Tá russo, mano”, o jornalista
Marcos Augusto Gonçalves, na sua coluna da p.2, da Folha de São Paulo de hoje (27),
comenta que está difícil encontrar um ângulo do qual essa eleição (para
prefeito de São Paulo/Capital) pareça auspiciosa para a cidade. Diz ele: “Serra, por exemplo. Poderia jurar que está louco para ser
prefeito e implantar políticas municipais incríveis, mas é óbvio que só pensa
naquilo. Brasília. O que dizer, aliás, de quem já abandonou o barco e deixou de
presente para São Paulo o menos que medíocre Kassab (o mais mal avaliado dos
prefeitos de seis capitais, segundo o Datafolha)?
E o que nos
reservará o misterioso pavão petista Fernando Haddad, o trapalhão do Enem, que
beijou a mão do doutor Paulo e perdeu a vice "dos sonhos"?
Bem, quem
sabe Russomanno acabe mesmo se dando bem. Ou a Soninha passe de bike. Ou o PSTU
tome o Palácio de Inverno. Ou Eymael deixe, enfim, o jingle para entrar para a
história...
Afinal,
também na política o Sobrenatural de Almeida pode fazer das suas e puxar o
tapete da lógica e dos entendidos. Veremos”.
Comento eu que, embora partidário do PSDB, não tenho
nenhuma simpatia pessoal pelo Serra, o qual conheço bem desde a campanha dele a
prefeito da Capital em 1988, na qual também concorri como candidato a Vereador.
Naquela época, ele, com seu permanente mal humor, amargou um inexpressivo 4º
lugar, com apenas 5,54% dos votos, atrás da Erundina (vencedora com 29,34%),
Maluf (24,45%) e Leiva (14,17%). Nessas eleições, nós, candidatos a Vereador,
amargamos, também, com o mal desempenho do nosso candidato a Prefeito.
Eu, bem votado, com algo em torno de 6.000 votos, fui,
apenas, o 7º do PSDB, cujo partido só elegeu 5. Para vereador, na época, das 53
cadeiras de Vereador, o PT, e seus coligados (PCB/PC do B), elegeram 14
Vereadores, encabeçados por Eduardo Suplicy, que foi o mais votado; o PDS, de
Maluf, elegeu 9, puxados por Biro Biro; o PMDB, também 9, sendo o primeiro o
evangélico Gilberto Nascimento; o PTB, 5; o PFL, 4; o PL, 3; e a coligação do
PSDB elegeu 5 (Walter Feldman, Marcos Mendonça, Arnaldo Madeira, Gabriel Ortega
e o já falecido Paulo Kobayiashi).
Hoje, se ainda votasse em São Paulo, daria o meu voto
para a simpática Soninha.
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