Palmeiras leva virada do Vasco e se desespera
O meio-campista Valdivia
reclama com o árbitro na derrota para o Vasco
Por: Diego Iwata Lima
A derrota de virada do Palmeiras para o Vasco teve,
mais do que qualquer outra coisa, a marca da desolação. Nem mesmo ter saído na
frente do placar animou o time. Com falhas bisonhas da zaga, o Verdão perdeu
por 3 a 1 e, agora, está sete pontos distante do Flamengo, o primeiro clube
fora da zona de rebaixamento. Os cariocas, porém, têm um jogo a menos no
campeonato.
Quem precisa ganhar, tem de ir para cima. E o Palmeiras,
no início do jogo, parecia ter entendido isso. Antes de 3 minutos, Barcos e
Tiago Real tinham chutado a gol. Mas a animação e a vontade duraram pouco.
Com Jhon Cley e Tenório, o Vasco não precisou fazer
muita força para manter o Palmeiras acuado. O time de Felipão, mesmo com dois
meias na armação, trocava passes com lentidão e sem objetividade.
E foi quando dava mostras de que poderia levar o gol a qualquer momento que
Luan abriu o placar. Tiago Real cruzou, Wellington desviou, Dedé não alcançou e
Luan empurrou para dentro. Mas o Palmeiras não teve nem tempo de respirar.
Aos 29, Wendell cruzou, Alecsandro ajeitou e
ninguém desviou, até Tenório empatar. O gol vascaíno acabou com o ânimo do
Verdão. Nas poucas vezes em que conseguiu chegar, o Palmeiras viu Luan acabar
com todos os ataques. Como aos 34, quando Valdivia chutou, Prass bateu roupa e
o atacante, sozinho, isolou.
Ao fim do primeiro tempo, a sensação era de que o
Palmeiras não teria como empatar. “Vai melhorar. Se Deus quiser, vai melhorar”,
disse Luan, na descida para o intervalo — declaração que resume a situação.
Assim como na etapa inicial, o Palmeiras começou a
segunda pressionando. Antes de um minuto, Tiago Real apareceu duas vezes com
perigo. Aos 3, Luan chegou a perder um gol feito, após bom passe de Valdivia,
ao tentar encobrir Fernando Prass. E, como a equipe não aproveitou as chances
que teve, foi castigada.
Aos 6, em nova bobeira da defesa, Nilton precisou
se abaixar para cabecear e fazer o segundo dos donos da casa. Dali em diante, o
Palmeiras se arrastou, sem dar indicativas de que poderia reagir. E ainda levou
o terceiro, aos 26, com Juninho Pernambucano.
Não há mais como esconder: a situação do Palmeiras
é simplesmente desesperadora.
(fonte: http://www.diariosp.com.br - de 13/09/2012)
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