quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Esse é o meu Palmeiras, perto do rebaixamento!


Palmeiras leva virada do Vasco e se desespera

Cesar Greco/Fotoarena


O meio-campista Valdivia reclama com o árbitro na derrota para o Vasco
Por: Diego Iwata Lima
A derrota de virada do Palmeiras para o Vasco teve, mais do que qualquer outra coisa, a marca da desolação. Nem mesmo ter saído na frente do placar animou o time. Com falhas bisonhas da zaga, o Verdão perdeu por 3 a 1 e, agora, está sete pontos distante do Flamengo, o primeiro clube fora da zona de rebaixamento. Os cariocas, porém, têm um jogo a menos no campeonato.
Quem precisa ganhar, tem de ir para cima. E o Palmeiras, no início do jogo, parecia ter entendido isso. Antes de 3 minutos, Barcos e Tiago Real tinham chutado a gol. Mas a animação e a vontade duraram pouco.
Com Jhon Cley e Tenório, o Vasco não precisou fazer muita força para manter o Palmeiras acuado. O time de Felipão, mesmo com dois meias na armação, trocava passes com lentidão e sem objetividade. 

E foi quando dava mostras de que poderia levar o gol a qualquer momento que Luan abriu o placar. Tiago Real cruzou, Wellington desviou, Dedé não alcançou e Luan empurrou para dentro. Mas o Palmeiras não teve nem tempo de respirar.

Aos 29, Wendell cruzou, Alecsandro ajeitou e ninguém desviou, até Tenório empatar. O gol vascaíno acabou com o ânimo do Verdão. Nas poucas vezes em que conseguiu chegar, o Palmeiras viu Luan acabar com todos os ataques. Como aos 34, quando Valdivia chutou, Prass bateu roupa e o atacante, sozinho, isolou. 
Ao fim do primeiro tempo, a sensação era de que o Palmeiras não teria como empatar. “Vai melhorar. Se Deus quiser, vai melhorar”, disse Luan, na descida para o intervalo — declaração que resume a situação.
Assim como na etapa inicial, o Palmeiras começou a segunda pressionando. Antes de um minuto, Tiago Real apareceu duas vezes com perigo. Aos 3, Luan chegou a perder um gol feito, após bom passe de Valdivia, ao tentar encobrir Fernando Prass. E, como a equipe não aproveitou as chances que teve, foi castigada. 
Aos 6, em nova bobeira da defesa, Nilton precisou se abaixar para cabecear e fazer o segundo dos donos da casa. Dali em diante, o Palmeiras se arrastou, sem dar indicativas de que poderia reagir. E ainda levou o terceiro, aos 26, com Juninho Pernambucano.
Não há mais como esconder: a situação do Palmeiras é simplesmente desesperadora.
(fonte: http://www.diariosp.com.br - de 13/09/2012)

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