terça-feira, 7 de maio de 2013


(Matéria publicada no blog do Salim Burihian - http://salimburihan.blogspot.com.br/2013/05/saude-e-coisa-seria.html?spref=fb )
Saúde é coisa séria

SAÚDE

Santa Casa:
Oposição faz politicagem com o que é resultado de crise financeira


A oposição sempre tentou e, ainda tenta, transferir para o prefeito Antonio Carlos da Silva os problemas enfrentados pela Santa Casa de Caraguá. A oposição “pegou pesado” contra o prefeito no ano passado e principalmente, no período eleitoral, acreditando que utilizando a Santa Casa e a saúde para sensibilizar os eleitores, poderia chegar ao paço municipal. Triste engano. A Santa Casa que durante 60 anos cuidou da saúde de nossos moradores, não conseguia e não consegue mais conviver com suas dívidas, algo em torno de R$ 3 milhões. O problema em nenhum momento era o valor do repasse feito pela prefeitura. O problema era que as dívidas eram insustentáveis. Segundo informações, a dívidas das Santas Casas brasileiras chegam a R$ 15 bilhões. E, a dívida da nossa Santa Casa, está lá, no meio dos R$ 15 bilhões. O prefeito, inclusive, durante o período eleitoral, foi firme no trato com a Santa Casa. Os eleitores, pelo menos, a maioria deles, não se deixou enganar.

O prefeito com o senador Aloysio e o presidente da assembleia Samuel Moreira na inauguração da UPA.
 Passada as eleições, Antonio Carlos continuou os repasses financeiros para o hospital- em 2012 foram repassados mais de R$ 21 milhões, mas o prefeito cobrava clareza nas prestações de conta e principalmente, melhor atendimento à população. Com tantas dívidas, a Santa Casa mal podia cobrir suas despesas, imagine então, melhorar o atendimento. A oposição tentava transferir para a prefeitura o que na verdade era um problema de má gestão financeira do hospital, também aliada aos poucos recursos pagos pelo SUS. Nada mudou. Antonio Carlos decidiu então transformar a UPA(Unidade de Pronto Atendimento) no pronto socorro municipal. Inaugurada a UPA, a direção da Santa Casa partiu para a “agressividade” passou a não atender os pacientes encaminhados pela prefeitura, alegando que não tinha material ou equipamentos. Depois, alegou que os médicos, sem receber, estavam em greve. Antonio Carlos, apesar de todos os ataques da oposição e da direção do hospital, demonstrou grandeza ao repassar recursos para que a Santa Casa acertasse sua dívida com os médicos e normalizasse o atendimento à população. E, agora, aguarda uma definição do governo do Estado, quanto a “compra” do hospital para transformá-lo no tão sonhado Hospital Regional do Litoral Norte. A situação enfrentada pela santa casa de Caraguá não difere da realidade das demais santas casas do país: totalmente endividadas. Acontece que nos demais municípios, os prefeitos não investem tanto na saúde, como faz Antonio Carlos, que aplica mais de 30% no setor.


UPA inaugurada este ano, recebe elogios da população
 O prefeito, que transformou Caraguá, queria e quer também transformações na área da saúde. Vivia cobrando melhorias no atendimento por parte da Santa Casa, mas o hospital afundado em dívidas, não tinha como melhorar. Se tinha dinheiro para pagar os fornecedores, faltava dinheiro para pagar o médicos... Se pagava os médicos, faltava para comprar material... Os médicos, por sua vez,  sempre evitaram criticar a prefeitura. E, que culpa tinha a prefeitura nisso tudo? Os repasses mensais nunca deixaram de ser feitos por parte da prefeitura, mesmo aumentando o valor ano a ano. O prefeito tentou até mesmo “alugar” a santa casa, mas a direção do hospital não aceitou.  O refinanciamento ou mesmo o perdão da dívida de bilhões em impostos atrasados por Santas Casas e outras entidades filantrópicas, em negociação pelo governo, está longe de solucionar a crise existente, avalia o setor. O valor, conforme revelou a Folha de São Paulo, no domingo, representa um terço da dívida acumulada, que deve alcançar R$ 15 bilhões no meio do ano. A maior parte --cerca de R$ 8 bilhões-- está com bancos privados.
"É a ponta do iceberg, atinge quem tem dívidas tributárias [com a Previdência Social], o que não chega a um terço das entidades em São Paulo", afirma Edson Rogatti, diretor-presidente da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo). Outros dois problemas apontados são os valores pagos pelos serviços prestados ao SUS (Sistema Único de Saúde) --o setor estima que cubram cerca de 60% dos gastos-- e as dívidas acumuladas nos bancos privados para pagar impostos. O setor responde por 45% das internações do SUS, apontou o relatório da Câmara de 2012 que analisou a crise dos hospitais filantrópicos. As entidades pedem a revisão dos valores pagos e a troca da dívida com bancos privados por uma com o BNDES. Como se vê, a nível nacional, em nenhum momento as prefeituras ou os prefeitos aparecem como “vilões” ou culpados pela atual crise vivida pelas santas casas. É uma pena que a oposição local, aqui em nossa cidade, ao invés de ajudar a melhorar a nossa saúde, tenta tirar proveito político dela, tipo “quanto pior melhor” (pelo menos para eles, da oposição) e, em nenhum momento, age com grandeza ou dignidade, buscando sim, medidas que possam vir a ajudar a população. Ontem mesmo, li num blog, que o prefeito de São Sebastião lamenta que os moradores de Caraguá busquem atendimento no hospital de sua cidade. Esquece ele, que moradores da nossa região, vivem diariamente buscando atendimento em hospitais do Vale do Paraíba e capital, levados por veículos de nossas prefeituras...Como argumenta, o prefeito Antonio Carlos vamos nos unir por políticas públicas, que possam melhorar ainda mais a vida da nossa população e parar com a politicagem...

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