sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Tomei conhecimento de uma ação civil pública, proposta pelo Ministério Público, no dia 15/01/13, que corre na 1ª Vara Cível (Autos 41/2013), contra a anterior gestão da Câmara, comandada pelo ex Presidente Wilson Aguinaldo Gobetti, questionando o que o Promotor chama de "falsos cargos comissionados", que existiam na Câmara, para apadrinhamento político, num total de mais de 40. Era um festival de gastança...
Para se ter uma ideia do absurdo havia, na Câmara, segundo o Promotor de Justiça,10 cargos de Assessor Político Adjunto, um para cada vereador, com remuneração de cerca de 15 mil reais mensais (?). Cada um dos 10 vereadores tinha mais um Assessor Parlamentar Adjunto com remuneração próxima de 7 mil mensais. Mas não é só lá havia mais 6 Assistente de Gabinete ganhando cada um cerca 15 mil reais mensais, 8 Auxiliar de Gabinete ganhando cada 8 mil reais por mês e por ai vai... Tem muito mais...
Ainda bem que a atual Mesa Diretora da Câmara, comandada pelo Presidente Neto Bota, vem adotando uma gestão de austeridade e moralidade, pondo um ponto final nessa "bandalheira". O jornal “Expressão Caiçara” publica, na Edição que circula hoje (01/02), Resolução nº 167, de 22 de janeiro de 2013, extinguindo esses cargos questionados, julgados inconstitucionais pelo Tribunal de Justiça/SP, e elaborando uma tabela de referências, com 16 escalas, variando de R$ 800,00 a R$ 5.500,00, sendo que esta será o salário máximo do Legislativo, se não for incluído com duvidosas “gratificações”. É o que todos esperam dessa nova Mesa Diretora. Que assim seja.

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